28/04/2009

Tema do projeto:
O Expressionismo nas Artes Plásticas

O expressionismo foi um movimento artístico que surgiu no final do século XIX e início do século XX como uma reação à objetividade do impressionismo, apresentando características que ressaltavam a subjetividade.

Suas origens são os desdobramentos do pós-impressionismo, principalmente através de Vincent Van Gogh, Edvard Munch e Paul Klee.

De fato, a noção do expressionismo foi empregada pela primeira vez em 1911, na revista Der Sturm ('A Tempestade'), marcando uma oposição clara ao impressionismo francês.

A visão expressionista encontra suas fontes na defesa à expressão do irracional, dos impulsos e das paixões individuais. No expressionismo, não há uma preocupação em relação à objetividade da expressão, mas sim, com a exteriorização da reflexão individual e subjetiva dos artistas. Em outras palavras, não se pretende, simplesmente, absorver o mundo e reproduzi-lo, mas sim, recriá-lo. Entre suas características, podemos citar: o distanciamento da figuratividade, o uso de traços e cores fortes, a imitação das artes primitivas, etc.

Tal movimento desenvolveu-se grandemente na Alemanha, especificamente no período após a Primeira Guerra Mundial, sendo um importante instrumento para a realização de denúncias sociais, especialmente em um momento que, politicamente, os valores humanos eram o que menos importava. Na América Latina, o movimento manifestou-se como uma via de protesto político.

O expressionismo também foi marcante na literatura, cinema e teatro. No Brasil, o movimento encontrou sua máxima representação através da pintura, especialmente por meio de artistas como Anita Malfatti, Lasar Segall , Osvaldo Goeldi e Candido Portinari, que mostra em suas telas a migração do povo nordestino para as grandes cidades.



No teatro Brasileiro, a obra do dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980) . um dos primeiros dramaturgos brasileiros a utilizar-se, no fervilhante contexto modernista nacional, de recursos estéticos do Expressionismo e do Surrealismo para expressar o absurdo da existência e a inexplicável intervenção do acaso. Estando presentes na sua primeira fase, nas peças psicológicas: A Mulher Sem Pecado; Vestido de Noiva; Valsa nº 6; Viúva, Porém Honesta e Anti-Nelson Rodrigues


a América Latina o expressionismo muitas vezes manifestou-se como uma via de protesto político. No México, seus representantes mais importantes são os muralistas, como Diego Rivera.

Durante a década de 1950, o expressionismo volta a se manifestar, mas agora de uma outra maneira, na obra de artistas americanos como Jackson Pollock, dentro do que ficou conhecido por expressionismo abstrato. Notabilizou-se principalmente na Alemanha.
Expressionismo Alemão no Cinema
Tendo seu início em 1919 e ido até 1924, as obras criadas dentro deste paradigma traziam consigo o peso de uma estética afim do movimento SteamPunk - talvez graças a proto-tecnologia na qual estavam imersos e devido também a ter-se emergido recentemente da Era Vitoriana - carregando o peso do Zeitgeist daquele momento histórico.
Cenários, personagens, objetos de cena e até o estilo de atuação compunham uma sinfonia incomum, uma cacofonia de sensações a serem sentidas e imagens únicas a jamais serem esquecidas.
O Expressionismo Alemão é, contudo, maior do que o cinema e maior até do que o movimento artístico que a ele deu origem. Trata-se de um movimento de resistência a um mundo burguês, negando o racionalismo, a objetividade e a sistematização, contrapondo a fantasia à razão.
Decorrente e suplementar ao Niilismo de Nietzsche e das idéias de Freud, o artista expressionista se debatia contra o Real, projetando sobre ele as sombras da ilusão e do supra-sensível.
Ao não iniciados e aos que estão totalmente imersos no cientismo e na noção puramente denotativa do mundo objetivo, no qual o nosso se transformou, pode ser difícil fruir com facilidade a obra expressionista, mas não a tome como divertimento e sim como parte de sua formação cultural - como se fosse você visitante de um outro planeta ou de um outro tempo - e muito provavelmente o mérito inegável deste esforço artístico ache caminho até seu entendimento.
Infelizmente a programação começou já no dia 6 de Novembro, mas mesmo que você não consiga ver nenhum destes filmes na TV a Cabo, vale a pena procurá-los em outras paragens - seja nas prateleiras de locadoras, lojas especializadas ou mesmo baixando via Torrents, nos sites especializados (muitos destes filmes são já de domínio público).

“O Gabinete do Dr. Caligari” (1920)


Filme disponível em numerosas versões, de diferentes metragens, pode ser encontrado com durações que variam entre 51 minutos até 78 minutos, o que, a meu ver, torna a obra ainda mais interessante.
Evitando cânones e convenções do cinema que propunham um início e um fim bem definidos, “O Gabinete do Dr. Caligari” imprime um ritmo descomprometido com o espectador, em uma época em que o cinema buscava sua própria identidade como forma de expressão artística e não somente uma forma de diversão.
O personagem título leva para uma pequena cidade um espetáculo de hipnose de palco e, ao mesmo tempo, uma série de assassinatos começam a assolar a região.
Possivelmente o filme que inaugurou o gênero Terror, “O Gabinete do Dr. Caligari” é filmado como que da perspectiva de um louco, com ângulos excêntricos, uso magistral de luz e sombra e composições cenográficas magníficas de Walter Reimann, Walter Rohrig e Hermann Warnn, com colaboração de Fritz Lang no argumento.

“Nosferatu” (1922)

Uma livre adaptação do livro “Drácula”, de Bram Stocker, “Nosferatu” guarda pouca ou nenhuma relação com o SteamPunk, a não ser pelo “espírito de uma época” - o tal Zeitgeist - que muitos dos amantes do gênero identificam nas obras do Expressionismo Alemão.
Foi ordem da justiça, que todas as cópias da película fossem destruídas, contudo umas poucas sobreviveram graças a muitas terem sido já distribuídas e guardadas até a morte de Florence Balcombe, a viúva de Bram Stoker.
O filme fala da viagem de Hutter, um agente imobiliário que vai até os Cárpatos para se tornar o corretor do castelo do Conde Graf Orlock, sem saber que, na verdade, trata-se de um vampiro tenciona ir para a Alemanha, sorver do sangue das pessoas da região.
Fica a cargo de Ellen, mulher de Hutter, deter o monstro que por ela sente-se atraído.
Sendo hoje de domínio público, o filme está disponível em muitos formatos e, ironicamente, foi adaptado mais tarde por Werner Herzog, em um filme chamado “Nosferatu: Phantom der Nacht” (”Nosferatu, O Vampiro da Noite”, que passa no mesmo dia à 16:10).
Outra curiosidade fica por conta de, mais recentemente, E. Elias Merhige dirigir “A Sombra do Vampiro”, um filme com John Malkovich, no papel de Murnau) e Willem Dafoe - no papel de Max Schreck (que viveu Graf Orlock). O filme é baseado em fatos reais e fala da história da confecção de “Nosferatu”, explorando o fato de que Schreck era um ator de método ou, quem sabe, algo ainda mais soturno.
“A Sombra do Vampiro” vai ao ar antes de “Nosferato”, no mesmo dia, às 18:05.

“Metrópolis” (1927)

Esplêndida obra cinematográfica, “Metrópolis” inaugura o filme moderno de Ficção Científica com um argumento absolutamente atual - passado em 2026 - que foi então o filme mais caro até então filmado na Europa.
Desta obra também há várias versões, tendo sido a versão original - mais longa - somente vista em sua pré-estréia na Alemanha. Embora um quarto da filmagem tenha sido dada como completamente perdida, em Julho de 2008 um museu na Argentina apresentou o que estudiosos entendem como sendo uma cópia completa. A versão normalmente exibida nos dias de hoje foi reescrita por Channing Pollock.
Adaptado pelo próprio Fritz Lang em parceria com sua esposa Thea von Harbou, a autora do romance adaptado, “Metrópolis” narra um enredo que desde então sempre esteve em voga, uma sociedade totalitária corporativista, cercada de uma aristocracia cooptada que, por ser cooptada, tem acesso a regalias as quais o proletariado jamais terá acesso.
As classes mais baixas, em “Metrópolis”, embora mais numerosas, vivem na prisão sem grades da idéia de que devem trabalhar sobre as condições que trabalham, escravizados, sem sentí-lo, pelas máquinas que acreditam operar.
Freder, filho do cabeça da corporação que domina aquela realidade - um homem-feito, mimado pelos privilégios que sua condição lhe confere - vê-se de repente apaixonado por Maria, que desponta como líder da causa operária.
O filme é profético em demonstrar uma relação Homem/Máquina de interdependência, além de propor que tal realidade seria completamente inconspícua, indetectável e que sempre acharíamos estar no controle, independente do que ocorresse.
A preocupação do roteiro em visitar a necessidade humana de valorização da subjetividade e a otimista - embora talvez inocente - tendência a identificar o poder combativo do Homem ante a tirania, demonstram menos uma visão negativa que uma denúncia do que podemos nos tornar.
Dos elementos mais importantes do enredo é necessário fazer menção ao robô criado pelo pai de Freder, construído com o objetivo de ser o operário perfeito, que jamais se rebelaria contra seu criador, ambos os quais têm de ser destruído para que seja possível a mediação entre a Cabeça (a Aristocracia) e as Mãos (os Operários), que seria feita pelo desperto Freder.
É sabido que, tendo visto “Metrópolis”, Hitler procurou Lang e sua esposa, requisitando seus serviços para a confecção de propaganda Nazista, projeto abraçado por sua mulher enquanto Lang viu-se obrigado a fugir para Paris - fechando um ciclo de uma das ironias mais cruéis da história do cinema, onde o totalitarismo e tirania da vida imita a profecia e alerta que é a Arte.

“O Anjo Azul” (1930)

Independente de qualquer ligação estética com o gênero “Der Blaue Engel” é uma jornada pela miséria humana a altura do caráter distópico que muitos dos entusiastas identificam por entre toda nuvem de vapor, fumaça de combustíveis fósseis e gases tóxicos de metal fundido que se espalham pelo universo SteamPunk.
Mais destacado do Expressionismo Alemão em termos cronológicos, “O Anjo Azul” foi dirigido por Josef von Sternberg em 1930 - adaptado do romance “Professor Unrat”, de Heinrich Mann - e se transformando no que é considerado até hoje como o primeiro grande filme sonoro do cinema alemão.
Foi nesta película que Marlene Dietrich conseguiu notoriedade para depois acabar se tornando o mito que se tornou.
A trajetória cruel e humilhante que o filme faz a personagem de Emmanuel Rath percorrer descreve uma degradação que o leva de moralista educador de uma escola do ensino médio até a sargeta pré-Segunda Guerra Mundial, vendendo fotos de sua esposa nua para sobreviver.
“O Anjo Azul” conta, essencialmente, a história de alguém que perdeu-se pelo caminho, mas permite uma avaliação crítica muito mais profunda, passando pela estratificação, paixões humanas, obsessões carnais e das relações de poder na sociedade.
Permitindo-se analisar metáforas mais elaboradas, o espectador vai conseguir identificar que a decadência de Rath não é diferente da degradação da República de Weimar e da elite alemã quando da subida de Hitler ao poder.
De diversas formas “O Anjo Azul” é também um filme sobre totalitarismo… o totalitarismo do desejo equivocado e da ilusão de posse. “O Anjo Azul” representa essencialmente a perversão e obliteração total de valores que leva a personagem principal a deliberada e estupidamente largar tudo que tem, perdendo de vista até mesmo sua ética e a severidade moral que demonstra no início do filme.
“Ler” o filme com olhos literais é deixar de sorver de todo este entorno histórico social que narra a relação doentia da aristocracia alemã com o “Anjo Azul” içava vôo com a ascensão do Führer.

Conclusão
Ainda que a relação guardada entre o Expressionismo Alemão e o gênero SteamPunk seja, na maior parte dos casos, indireta, esta forma de expressão cultural sem dúvida é uma vasta fonte de inspiração literária, artística e até oferece uma paleta nova para a criação de panos de fundo para jogos de RPG.
A tão decantada distopia SteamPunk encontra seios opulentos no oceano de sofrimento, alienação e desespero que as personagens do Expressionismo Alemão se afogam acreditando estar matando a própria sede.
A estética angulosa e aflita, um grito preto e branco de desespero e frustrações, carrega a crueldade necessária para que a produção SteamPunk não esteja imbuída apenas de estética vazia, mas da angústia que um dia a dia tecnocrata e auto-destrutivo impinge sobre qualquer um que esteja sobre este jugo.
Miguel Bakun

Com uma pintura de acentos pós-impressionistas e expressionistas, Miguel Bakun é considerado um dos pioneiros da arte moderna no Paraná.




Filho de imigrantes eslavos, ingressa na Escola de Aprendizes da Marinha, em Paranaguá, no ano de 1926. É transferido para a Escola de Grumetes do Rio de Janeiro em 1928, onde conhece o jovem marinheiro e artista ainda desconhecido José Pancetti (1902 - 1958). Estimulado pelo amigo, começa a desenhar, seguindo sua inclinação de infância. Realiza desenhos nos diversos períodos em que precisa ficar de repouso por causa de acidentes. Em 1930 é desligado da Marinha por incapacidade física, em conseqüência de uma queda do mastro do navio. Transfere-se para Curitiba, onde trabalha como fotógrafo ambulante. Logo conhece os pintores Guido Viaro (1897 - 1971) e João Baptista Groff (1897 - 1970), que o incentivam a pintar. Autodidata, dedica-se profissionalmente à pintura até o fim de sua vida.
Em busca de um ambiente cultural mais propício, volta ao Rio de Janeiro em 1939. Reencontra Pancetti e realiza uma série de paisagens da cidade, principalmente no morro Santa Tereza. Mas diante das dificuldades encontradas em se estabelecer como pintor, retorna em definitivo para Curitiba no início de 1940. Instala ateliê em prédio cedido pela prefeitura e passa a conviver com outros artistas avessos ao academismo, como Alcy Xavier (1933), Loio-Pérsio (1927), Marcel Leite e Nilo Previdi (1913 - 1982). Esse contato permite que Bakun conheça os valores plásticos da pintura. A surpreendente emotividade dos quadros que pinta supera as deficiências de sua formação, sendo logo notado pela crítica. Em texto de 1948, o crítico Sérgio Milliet (1898 - 1966), após visita à cidade, aponta para o espírito van-goghiano de Bakun, ressaltando que lhe falta noção da tela como um todo e há excesso de empastamento. Contudo, conclui sua crítica dizendo: "o entusiasmo do pintor, sua participação intensa na obra tornam, entretanto, simpáticos os seus próprios defeitos".
A partir de então a comparação com o artista holandês se torna recorrente, tanto com relação à pintura de Bakun quanto por seu temperamento melancólico e depressivo. O próprio artista a aceita, reconhecendo sua admiração por Vincent van Gogh (1853 - 1890), cujos quadros conhecia em reproduções ou pessoalmente. Outro ponto de semelhança entre ambos é uma certa religiosidade mística em conflito com um sentimento de profunda solidão, que de modo e intensidade diversos manifestam-se em suas obras.
A década de 1950 é a mais produtiva de Bakun, que se dedica à pintura de retratos, naturezas-mortas, marinhas, mas, sobretudo, à pintura de paisagem, cuja temática mais recorrente são os arredores de Curitiba, com suas matas e casas simples e a intimidade dos fundos de quintal. É nesse último gênero que encontra seu melhor desempenho artístico. O desconhecimento das leis canônicas da perspectiva para a construção do espaço pictórico faz com que o artista invente de modo prático e intuitivo suas próprias soluções. A elaboração de um espaço quase sem profundidade e pontos de fuga, construído pela corporeidade da tinta, singulariza suas paisagens.
Apesar de utilizar esboços a lápis na tela ou no papel, o desenho não comparece em suas pinturas. As formas são criadas mediante o manejo da própria matéria pictórica. Sua paleta restringe-se a tons de azul, verde, branco, por vezes laranja e vermelho e, a cor preferida, amarelo. A variação entre áreas densas e outras ralas, chegando às vezes à ausência de tinta, constitui a espacialização rítmica de suas obras. Os ambientes, em geral familiares e cotidianos como árvores no fundo do quintal, cercas, portas de madeira gastas em casas simples, beiras de estrada, bosques, adquirem um ar de mistério.
O misticismo panteísta de Miguel Bakun leva-o a uma profunda vinculação com a natureza. Para ele, Deus está presente em todos os elementos vivos, animais ou vegetais, e as cores podem revelar esse componente sagrado. É nesse sentido que se devem fazer restrições aos críticos que vêem em seus trabalhos um viés puramente expressionista. Se por um lado seu olhar singular manifesta-se com liberdade, por outro o respeito pela natureza não o afasta da vontade de representação do real. O que vemos é um envolvimento entre o artista e a paisagem, no qual homem e natureza são permeáveis um ao outro. Isso se revela na sensação de proximidade espacial proporcionada por suas telas.
Em fins do anos 1950 o artista introduz estranhas criaturas no quadro, numa visão animista da natureza ainda que alguns críticos, equivocadamente, vejam influência do surrealismo em seu trabalho. No início dos anos 1960 realiza obras de temática religiosa. Sente-se marginalizado com a chegada do abstracionismo, que começa a dominar as poucas exposições em Curitiba. Sua situação econômica também se torna cada vez mais precária. Esses fatores contribuem para o agravamento de sua depressão, apegando-se como nunca à religião. Em fevereiro de 1963 suicida-se em seu ateliê.
Fonte: http://www.itaucultural.org.br

Planos, Roteiro

Aula sobre planos




aula de Roteiro



14/04/2009

Tema do Projeto

Projeto:
Influência da Artes Visuais nos Quadrinhos / Cinema / RPG/ Graffite:
As modalidades artísticas que estamos trabalhando em nossa oficina como os quadrinhos e o cinema seguiram alguns estilos da história da arte no seu modo particular :


Renascimento:
Quando a composição entrou nos quadrinhos nos anos 30 surgiram algumas regras diretamente inspiradas nos artistas da Renascença e do Barroco como usadas por Burne Hogarth (Tarzan) cada quadrinho e páginas inteiras tinham sua composição de conjunto em que os movimentos se correspondiam, invertiam-se ou se equilibravam em todas as direções.








Art Nouveau: Winsor McCay uns dos pioneiros que foi influenciado pela Art Nouveau pelos seus seus desenhos que lembram cartazes da Belle Epoque em particular nos de Mucha e Eugene Grasset, assim como suas cores que eram as mesmas usadas no Art Nouveau.









Cubismo: Cliff Sterrett (Polly and the pals) se dizia influenciado pelo Cubismo, ele simplificou o desenho, dando um contorno nítido apoiado por áreas negras.





Surrealismo. “O cão andaluz”, filme de Luis Buñuel e do Salvador Dali tem diversos elementos surreal. Outros cineastas contemporâneos como David Cronemberg e David Lynch também exploram o inconsciente humano
Em histórias em quadrinhos como “O Incal” de Moebius o absurdo também é explorado.







Expressionismo: Os filmes expressionistas, como: “O Gabinete do Doutor Caligári”, dirigido por Robert Weine em 1919, são sombrios e pessimistas, com cenários fantasmagóricos, exagero na interpretação dos atores e nos contrastes de luz e sombra. A realidade é distorcida para expressar conflitos interiores dos personagens.







muitos elementos do Expressionismo Também influenciaram os quadrinhos de Lourenço Mutarelli.




Impressionismo: Na França, os cineastas entre 1919 e 1929 começaram um estilo chamado de Cinema Impressionista Francês ou cinema de vanguarda (avant garde). Destacando "A queda da casa de Usher" de 1929.







Arte Pop:
O Graffite não separa o erudito do popular e como a arte pop seu repertório é composto por ícones do mundo da mídia, do cartum e da publicidade. O graffite também remete à arte pré-históricas e às inscrições nas cavernas como vemos na obra de Keith Haring grande expoentes do graffiti que diz: "...desenho, mudou desde a pré-história mas ainda guarda a mesma origem".

Mas não apenas a história da arte influenciou essas “Artes Atuais” o contrario também acontece como vemos na Pop Arte em obras de Andy Warhol e Roy Lichtenstein, cujas pinturas imitavam os quadros das HQs, incluindo balões e onomatopéias.







Como tema para nosso projeto, Exploraremos em nossa produçãoesta relação.

Quadrinhos: Construção de Personagens



Aula do primeiro encontro: 01/04/2009

Projeto do Curso

PROJETO DO CURSO:
DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS AO VÍDEOCLIPE - MÍDIAS CONTEMPORÂNEAS EM SALA DE AULA

ofertado a professores de artes da Rede Municipal de Ensino de Curitiba
Profº Fulvio Pacheco - Ministrante
Profº Daniela G.M. Pedroso – Coordenação de Artes Visuais do Departamento de Ensino Fundamental

O projeto se apóia em quatro pilares : Quadrinhos, RPG, Graffite e Cinema.